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Foto: Pedro Piegas (Diário)
O reajuste anual de preços de medicamentos pode ser suspenso, mais uma vez, durante a pandemia. Na última segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) autorizou o reajuste nos preços dos medicamentos em até 5,2%. A alta anual deveria ter ocorrido em abril, mas foi adiada em função dos impactos da Covid-19. Porém, na terça-feira, o Senado aprovou, com 71 votos a favor e dois contra, a suspensão do reajuste por mais 60 dias. Mas para valer, a proposta precisa ainda passar pela Câmara dos Deputados e pela sanção de Bolsonaro, o que ainda é incerto.
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O preço dos medicamentos é tabelado no Brasil e o reajuste ocorre todos os anos a partir de 1° de abril. Farmácias não podem cobrar valores acima do permitido. Existe uma lista com os preços máximos, que é disponibilizada para consulta dos consumidores. O reajuste é determinado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que é um órgão do governo.
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O aumento é calculado com base em uma fórmula que leva em conta a variação da inflação (IPCA), a produtividade dos fabricantes de medicamentos, assim como a variação dos custos de insumos e características de mercado. No ano passado, por exemplo, os remédios tiveram aumento de 4,33%.
EM SANTA MARIA
Na Farmácias São João, o reajuste é esperado ainda para este mês. Mesmo assim, de acordo com a gerente de uma das filiais, Lauzimar Pauler, ainda não há sinalização do dia em que os novos preços entrarão em vigor.
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Na Preço Mais Popular Farmácias, o gerente Paulo Farias diz que, até o momento, a rede não anunciou nenhum tipo de reajuste. Já na Tchê Farmácias, segundo a farmacêutica Lara Fernanda Rodrigues Neto, alguns medicamentos já chegaram com valores alterados, mas nas prateleiras, ainda não há previsão de atualização.